A Astrologia

Na Antiguidade e na Idade Média, o termo “ciência” — do latim scientia, que significa “conhecimento” ou “saber” — referia-se a qualquer forma sistemática de compreender o mundo.

Nesse contexto, práticas como a Astrologia, a Alquimia e a Numerologia eram consideradas formas legítimas de saber, pois buscavam explicar a natureza e a vida de maneira ordenada, simbólica e integrada.

Com o advento da ciência moderna, a partir do século XVII, surgiram novos critérios para definir o que é considerado científico. Entre eles estão: racionalidade, verificabilidade, sistematização, objetividade e testabilidade. Esses critérios passaram a separar o conhecimento científico das outras formas de saber.

Em resumo:

• A ciência moderna procura identificar causas materiais e compreender mecanismos objetivos que regem os fenômenos do mundo natural.

• A Astrologia, por sua vez, não se enquadra nesse modelo científico moderno, mas também não se propõe a isso.

A Astrologia deve ser compreendida como uma arte simbólica e um instrumento de autoconhecimento e consciência, capaz de complementar a ciência ao oferecer uma visão mais subjetiva, interior e existencial da realidade.

Desta forma para mim, a Astrologia uma ciência porque investiga a ação dos corpos celestes sobre os objetos animados e inanimados, e a reação destes a essas influencias. Usando dados matemáticos e astronómicos

E é uma arte porque é necessário submeter-se a regras e cálculos, analises e avaliações, métodos e teorias, leis e constatações para depois sintetizar todo o resultado de uma forma prática e concreta.

O resultado final combina com o uso das capacidades mentais, intuitivas e de sensibilidade.

A astrologia não é fatalista, e o propósito da vida é a evolução.

O objetivo do astrólogo é ajudar-nos a adquirir conhecimento dos nossos padrões conscientes e inconscientes, de forma a assumirmos o nosso poder pessoal e sermos co-criadores da nossa vida.

Todos os corpos celestes exercem influencia sobre o planeta Terra e claro sobre todos os seres que o habitam.

A Lua por ter um ciclo rápido (+/-29 dias), por estar mais próxima do planeta Terra e ser mais visível, acaba por ter uma grande influencia.

A ciência moderna reconhece o poder que a Lua tem em mover grandes massas de água. Uma vez que o ser humano é constituído por cerca de setenta por cento de água, como poderia passar imune a este fenómeno!

No nosso dia a dia podemos observar a influencia da Lua sobre as marés, nos estados emocionais dos seres humanos e na agricultura.

Os médicos progressistas da atualidade verificam discretamente o signo astrológico que a Lua esta a atravessar antes da cirurgia, imitando os físicos gregos de há séculos que seguiam o preceito de Hipocrátes “ não toques com metal na parte da anatomia regida pelo signo que a Lua está a atravessar ou em relação ao qual a Lua está em quadrado ou oposição por aspeto”.

Resumidamente estamos sobre influencia de todos os corpos celestes mas não estamos condenados, ou seja estamos sintonizados/ligados e a questão é em que vibração/energia.

Sabemos que quando nascemos temos uma estrutura psicológica, que é influencia pelo ambiente familiar e pela estrutura social. E com o tempo vamos entendendo os nossos padrões de condicionamentos. Podemos deixar ser arrastados por essas influencias ou podemos superara esses padrões usando o livre arbítrio que é a vontade e poder de escolher e mudar.

Fonte de Inspiração:

Linda Goodmn. Os signos do zodíaco.

A astrologia é uma arte e uma ciência.